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segunda-feira, 26 de julho de 2010

...

- meus sentimentos..
- o semblante dele estava bom..
- ele está melhor do que a gente
- como que aconteceu?

eu nunca tinha estado no lado de cá. só no de lá. e descobri o quão desconfortável é tudo isso.
as melhores coisas que tenho recebido desde sexta-feira são abraços. e alguns sinais de que a pessoa está ali pra quando eu precisar. pronto. é isso que basta.

não adianta falar e falar e falar. nessas horas, não há O QUE se diga que melhore a situação. não, não há, não adianta.
inclusive, me deu vontade de sair correndo cada vez que ouvia explanações, teorias e conclusões sobre vida e morte.
nenhuma delas vai me fazer acreditar que é algo natural e que tinha que acontecer mesmo e que é a ordem das coisas e que é isso e aquilo.

vô, não podia ter esperado mais 24 horas? só 24. eu já teria voltado pra casa. teria falado com você horas antes. e não nove dias, por telefone, no seu aniversário.

eu, que me orgulhava de ter meus quatro avós.
numa dessas descobri que existem coisas muito difíceis de entender.
coisas que, sei lá, nunca vou entender. nem que eu viva mil anos. ou mil vidas.

por que tão rápido, vô?
porra.

porra de cidade longe.
porra de 300 quilômetros de distância.
porra de viagem mais longa da minha vida.

a pior de todas.