sexta-feira, 27 de agosto de 2010

esta é minha última postagem

quando um ciclo se fecha, outro se abre. e assim pra sempre.
tem horas que chega a hora. simplesmente isso. e você percebe quando acontece. sim. sempre assim.
uns dizem que não, mas eu acho que tem que ver isso aí.

e essa é a minha hora.
é a última postagem.
a última.

não adianta chorar, espernear, se debater, porque vai ser isso mesmo.
a última postagem.

quando eu resolvi abrir este blog, eu sabia que esse dia chegaria.
sei lá, depende de um monte de coisa pra outro monte de coisa acontecer.
mas acho que a principal delas é o tempo.
e, com o tempo, acontece um negócio aqui, outro ali...quando você vê, tomou decisões e passou por inúmeras situações. INÚMERAS. tanto entre as que você imaginava e as que não.

aaah, mas essa eu previ. e como previ!
sim, eu sei, não contavam com minha astúcia.


eu sabia que, hora ou outra, esse dia chegaria.

portanto, esta é minha última postagem.
a última.


com 21 anos.


porque, na próxima, semana que vem, já estarei com 22.


rá!
inté!

terça-feira, 24 de agosto de 2010

hoje eu cometi suicídio virtual


pelo menos é assim que as pessoas que entendem dessas coisas chamam o que fiz.



é tipo isso: não tenho mais twitter, orkut ou facebook.
e sim, eu sei o quanto é irônico afirmar todas essas coisas por um blog. porque, quer queira, quer não, este é só mais um meio que tenho para divulgar, online, todas as coisas que penso barra faço barra imagino barra acredito. e elas nem são tão importantes assim.

todos os outros "sites de relacionamento" dos quais eu fazia parte serviam como uma forma de contato com os meus amigos. é foda. quando você está longe e não tem telefone fixo, fica difícil ligar sempre. uma twittada aqui, um scrap ali ou escrever no mural de alguém eram as alternativas que me restavam.
mas aí parei para pensar: nunca recebi uma boa notícia sequer por esses sites aí (muito pelo contrário), nunca tinha vontade de responder aos recados e muito menos pique para ler todas as mensagens de horas anteriores.
é, eu tô ficando velha.

eu, que cheguei atrasada em todas as redes. comecei depois de todo mundo. fui fraca, joguei a toalha, bebi leite. e pronto.

é mais ou menos assim: daqui pra frente só e-mail, msn e aqui (por enquanto).
coisas dos idosos da geração y.
vai entender.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

da série: frases que só eu escuto


"se eu soubesse que você lia revista teen, não teria te contratado".

tá no top 10 das mais bem pensadas que já ouvi.


só não sei se a pior parte está antes ou depois da vírgula.



acho que antes, né?

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

dia ruim

é assim.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

mera coincidência

era uma vez uma menina que inventou de estudar jornalismo.
no primeiro semestre, com 17 anos, ela teve o professor mais difícil da história dos professores.
chorou, pensou em desistir, mas sobreviveu.

sobreviveu e riu. (e essa combinação virou rotina)

ela ria, e muito, porque seus amigos se fodiam tanto quanto ela. era lei.
a espinafrada vinha dia sim, dia sim. cada hora pra um, às vezes pra todos.
engraçado mesmo é quando é com os outros. mas ali ela aprendeu que podia dar risada quando tomava uns cortes.

enfim, a história não é essa. a história começa quando, uma vez, na primeira matéria da faculdade com esse professor, no primeiro semestre, a menina foi fazer uma pauta sobre jongo. uma apresentação cultural.
a pauta, o texto, a diagramação....tudo foi e voltou pra mesa do mestre um sem número de vezes. e não menos ela consertava e tentava de novo, consertava e tentava de novo, consertava e tentava de novo...

mas, como em toda história há um mas, ela escorregou.
tinha todos os integrantes do grupo, pessoas extras, especialistas, inhéinhéinhé e o professor queria um espectador da apresentação.

foi aí que o marcos peres nasceu.

- olha, vou colocar aqui que um aposentado de 50 anos viu e gostou do negócio. vai chamar marcos peres.
- com z?, perguntou um amigo.
- não, não quero que ele seja parente da carla, a menina respondeu.
- beleza, minha veterinária vai se chamar kátia vieira.

a dupla foi lembrada pela dupla durante os quatro anos de faculdade.
a menina e seu amigo tinham como meta na vida encontrar pessoas reais com esses nomes ou poder repeti-los em alguma ocasião.
ainda não conseguiram, me disseram. mas pararam por ali. nunca mais.

tempos depois, a menina arrumou um emprego. largou essa vida da ficção e resolveu partir pra realidade de fato.
fazia matérias aqui e ali, até que um dia uma delas saiu pouco mais de um mês depois de feita e algumas pessoas não gostaram.
é, isso acontece de vez em quando.

a menina aí sim foi surpreendida com um telefonema.

- olha, a gente rastreou essa personagem e a última consulta dela foi há muito tempo. onde ela foi atendida? onde foi essa foto? porque depois disso melhorou, o atendimento não está mais demorado.

"não está mais demorado". primeiro sinal de que um dia esteve. a moça esperou, coitada e queria falar. não importa se esperou há 10 ou 20 anos. passou por isso e era o que cabia ali. o que a menina acha que cabia. mas ela pode estar errada. vai saber.

o que importa mesmo é o que deixou a menina confortável com toda essa história. ela se sentiu confiante pelo simples fato de que quem lhe deu a entrevista não foi o marcos peres ou a kátia vieira. foi uma pessoa que pode, até, ser rastreada. e foi.

e qualquer semelhança com a realidade...a menina não precisa repetir.



terça-feira, 10 de agosto de 2010

mais buscadas

acabei de entrar num site de notícias de campinas pra dar uma checada em como as coisas andam.
tudo ouquei, tudo legal.

mas resolvi dar uma olhada nas palavras mais pesquisadas...


e aí, vamos montar uma frase com elas?
e é pra fingir que ESTRUPADA existe.

va-len-do!

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

constrangimento 2010

aí que começou a eleição. bandeirolas, pessoal segurando faixas nas ruas, entrevistas dos candidatos na tv, debates...e a vergonha.

ah, a vergonha!

eu sou muito tímida, sempre fui. muita gente não acredita, mas é a mais pura verdade.
eu me esforço pra conversar direito com quem não conheço. já com os outros, amigos e aquela convivência diária, é mais fácil. porque quase todos esses já sabem que eu vou ser irônica e fazer piadas sem graça com quase tudo.
o problema é quando as pessoas não sabem que eu faço isso. eu tendo a falar coisas estranhas nos momentos de silêncio ou logo quando sou apresentada pra alguém ou um grupo. tô aprendendo a me segurar, mas ainda é difícil.
chego, falo, ninguém ri, todo mundo se olha, pensam de onde saí, eu viro e vou espalhar o desconforto em algum outro lugar.
é sempre assim.

mas eu descobri uma coisa. descobri que fico mais envergonhada com situações constrangedoras alheias do que com as minhas.
porque as minhas, bem...me conheço há mais de 20 anos e sei mais ou menos como e quando elas surgem.
os outros, não. os outros SEMPRE me surpreendem. e é por isso que todo esse período pré-votação tem me dado vontade de chorar.

eu, claro, não sou grande entendedora da política. sigo formando minha opinião com o que li, vi, leio e vejo.
no final de semana eu conversava com um amigo sobre as últimas eleições. ele me disse que na primeira campanha que rendeu ao lula a vitória, ele estava na faculdade e com todo aquele frisson estudantil.
- bom, eu lembro mais da reeleição - eu disse - porque na primeira eu estava na oitava série, não me ligava muito nessas coisas...
-NA OITAVA? é...você é novinha.

e como se essa frase não fosse recorrente, pensei que, é, sou novinha mesmo.
já li tanto sobre presidentes, eleições, diretas já, debates, manipulação da globo, ditadura, collor, e percebi que diferença mesmo só me fez a eleição do atual presidente.

mas, ó, se continuar esse show de vergonha alheia nas entrevistas, debates e campanhas, vou desistir desta eleição e voltar a ter minha vida de sétima série.

tem que ver isso aí.

domingo, 1 de agosto de 2010

140 toques

meu twitter quebrou faz dois dias e eu não consigo twittar sobre isso.

NERVOOOOOOO!