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quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

eu tenho saudade do que não aconteceu.


já disse isso, né?
memória não é meu forte.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

"if god had an ipod,

i'd be on his playlist".



problemas com seu ego?

converse com o novo cd do kanye west, my beautiful dark twisted fantasy.

sei lá.
pra quem curte, vai que adianta, né?

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

elis s2

"mas sei, que uma dor
assim pungente
não há de ser inutilmente
a esperança...

dança na corda bamba
de sombrinha
e em cada passo
dessa linha
pode se machucar...

azar!
a esperança equilibrista
sabe que o show
de todo artista
tem que continuar..."

(o bêbado e a equilibrista - elis regina)


por quê?

ah, comprei um dvdzinho dela que quase choro de tão bonito.

e por não ter nascido antes, porque, né, família restart.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

...

não costumo pedir coisas > gosto, até por vaidade, de saber que posso me virar sozinha > então, quando peço algo a alguém, sei ouvir não e sei também que ninguém tem que me ajudar em nada, apesar de saber que conto com ajuda dos amigos milhares de vezes > moro sozinha, vivo sozinha em uma cidade imensa e aprendi com o tempo a não achar estranho uma recusa > hoje, quando chegar em casa, e entrar ali vou me lembrar de que o texto que seria publicado no lugar deste perdeu um bocado do sentido > agora, choro > mas é choro de mulher, passa logo > vai, Fernanda > vai lá > tem uma van te esperando no térreo.

queria escrever que nem ela, a fernanda d'umbra.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

no twitter

"ter medo é saber que determinada coisa pode dar uma merda danada. ou seja, o medroso é, antes de tudo, um realista."


eu falo, eu faaaaaaaaaalo.

sábado, 25 de setembro de 2010

eu e os livros e o haruki

alguns psicólogos dizem que é resultado de nascer nessa tal geração y, de jovens e crianças alucinados com várias opções de entretenimento ao mesmo tempo. com déficit de atenção. com a necessidade de falar o tempo todo. de levantar da cadeira. de não ficar muito tempo parado.

eu não era assim, mas acho que hoje essa sou eu. e, por isso, eu gosto de ler mais de um livro ao mesmo tempo. alguns mais rápido que outros. depende da história. depende de qual me deixa mais ansiosa pelo final.

engraçado é que, durante a leitura, tudo isso aí de cima - supracitado, se preferirem - muda. fico horas parada e lendo, lendo, lendo...

mas é assim:

quando eu ganho/compro/empresto um livro que eu queria muito ler, eu paro com todos os outros. eu grudo nele. e só. até acabar.
aí eu leio e passo pros meus amigos tudo que eu acho legal. porque, né? eu curto falar.

depoisdelerlerlereugostodeirfalandosobreascoisasqueeugostoporqueeunãoparodefalareeutenhomaniadeconversarprincipalmentesobreascoisasqueeugostomuitoalgunsdizemqueeusouxiitamasquandoeucomeçoafalarsobreascoisasqueeuachomassanãotemmaisvoltaeeufalofalofalofalofaloeacabosendoumacompanhiabemagradávelpratodomundoqueestáemvoltaequerseconcentraremalgumacoisaporquenéeuachoimportantefalaretrocarideiasobretodasascoisasdomundoquesãointeressantes...

(é, eu sei. cansa. por isso, às vezes, escrevo)

quando eu pego um livro novo na mão, eu pego também um lápis. e grifo. grifo tudo que eu acho legal, coisas que eu diria, coisas que eu gostaria de ouvir ou coisas que parecem ter sido escritas para mim.

e daí que esse post não é sobre mim ou sobre minha hiperatividade. é sobre uma coisa que eu li e gostei.



conheci o haruki murakami na faculdade (há MUITO tempo...), apresentado por um amigo. mas essa história eu já contei, né? vamos avançar.

li cinco livros dele. um melhor que o outro. e passo adiante para quem eu acho que merece.

acontece que eu lia "a menina que brincava com fogo", do stieg larsson. um livro nervoso, aliás. mas ganhei "do que eu falo quando eu falo de corrida", do haruki.

aí vamos ao primeiro ponto: lia outro livro quando esse apareceu e tive de parar tudo para começar e terminar (em dois dias) meu presente.

segundo: gostei tanto que estou aqui, falandofalandofalandofalandofalando...

terceiro: grifei tantas coisas (porque nesse livro, é sério, o haruki fala comigo), que copiarei algumas bem importantes:

"perdoem-me por afirmar o óbvio, mas o mundo é feito de todos os tipos de pessoa. outros têm seus próprios valores pelos quais se pautar, e o mesmo é verdadeiro para mim. essas diferenças dão origem a discórdias, e a combinação dessas discórdias pode dar origem a desentendimentos ainda maiores. como resultado, às vezes as pessoas são criticadas injustamente. isso é algo que não precisa nem ser dito. não é nada agradável ser mal compreendido ou criticado; na verdade, é uma experiência dolorosa que magoa profundamente.

à medida que envelheço, contudo, pouco a pouco vou percebendo que esse tipo de sofrimento e mágoa é uma parte necessária da vida. se você pensa a respeito, é precisamente por serem diferentes umas das outras que as pessoas são capazes de criar seus próprios eus independentes. (...) o fato de que eu sou eu e nenhum outro é um dos meus maiores recursos. a mágoa emocional é o preço que a pessoa deve pagar a fim de ser independente.

é nisso que basicamente acredito, e vivi minha vida segundo esse princípio. em determinadas áreas, busquei ativamente a solidão. sobretudo para alguém em minha linha de trabalho, a solidão é, mais ou menos, uma circunstância inevitável. às vezes, porém, esse senso de isolamento, como ácido espirrando de uma garrafa, pode inconscientemente corroer o coração da pessoa e dissolvê-lo. podemos ver isso, ainda, como uma faca de dois gumes. isso me protege, mas ao mesmo tempo me dilacera por dentro. acho que a meu próprio modo tenho consciência desse perigo - provavelmente, por intermédio da experiência"

(MURAKAMI, haruki. do que eu falo quando eu falo de corrida, 2010.)

e vou te falar - só mais - uma coisa: tem que ler isso aí.

domingo, 19 de setembro de 2010

frases: garotos incríveis


grady: and don't be so goddamn sensitive. who cares what anybody thinks anyway? you want to be a good writer? you want to be a great writer? then stop giving a damn what other people think. most of them haven't thought in years. let me spell it out for you, james. books don't mean anything. not to anybody. not anymore.

(wonder boys, 2000. HANSON, curtis)


tem filmes que eu demoro pra ver mesmo.
esse aí levou dez anos.
vai entender.

obs.: eu não gosto de caps lock. às vezes me perguntam issaê. "por que você não usa letra maiúscula?". porque eu não gosto. porque eu já tenho de usar no mundo, né? se eu escrevo em minúsculas no word, ele vai lá e arruma. se eu escrevo assim em e-mails sérios para os outros, vão pensar que não sei escrever. mas eu sei que está errado. sei que existe letra maiúscula. pra nome próprio, blábláblá.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

frases: paulo francis

“morremos uma vez só. felizmente, porque nascemos diversas. a primeira é a menos dolorosa”.

(FRANCIS, paulo. o afeto que se encerra, 1980)

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

da série: frases que só eu escuto


"se eu soubesse que você lia revista teen, não teria te contratado".

tá no top 10 das mais bem pensadas que já ouvi.


só não sei se a pior parte está antes ou depois da vírgula.



acho que antes, né?

terça-feira, 6 de julho de 2010




e não é?

sábado, 5 de junho de 2010

onde vivem os monstros


douglas: will you keep out all the sadness?
max: i have a sadness shield that keeps out all the sadness, and it's big enough for all of us.

(where the wild things are - JONZE, spike - 2009)

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Remando contra a maré

"Olha, eu sei que o barco tá furado e sei que você também sabe, mas queria te dizer pra não parar de remar, porque te ver remando me dá vontade de não querer parar de remar também.” Caio Fernando Abreu


Me mandaram essa frase nessa semana.
E, sem querer, tá servindo direitinho.