Cena 1, manicure.
Uma mulher entra, encontra o cabeleireiro e vai lavar a cabeça naquelas cadeiras de lavar a cabeça. Todo mundo sabe qual.
Passa uma depiladora, com uma saia muito bonita.
A mulher diz: "Nossa, que linda a sua saia! Eu iria pra balada com ela".
A moça da saia: "Se eu tivesse tempo pra ir pra balada, tava bom. Só trabalho!".
A mulher: "Você fica badalando aqui mesmo, né?".
Badalando.
Em algum momento da história a moça da saia virou sino.
E eu juro que não entendi em qual.
Cena 2, churrasco
Toca James Morrison.
Alguém tenta acompanhar: "...you kiss me something".
Kiss.
Era "give".
E não fui só eu quem percebeu.
Cena 3, ainda no churrasco.
Amiga minha, engraçadíssima.
Mas tem dificuldades pra contar história, às vezes, porque erra no tema.
E, quase sempre, começa dizendo: "Mââno, aconteceu um negócio engraçado".
E a história de hoje acabou com uma mulher sendo atropelada por um ônibus.
Nas cenas da noite, eu rio sozinha. Dá onze e meia, o garçom vai embora. O suco não adoça. "Maranhá, Maranhá, que que aconteceu?". O semáforo fecha, eu reclamo. "A gente cobra de 3 a 5 pra olhar o carro". Recebeu 3. Tô com sono. Tá calor. "Não tem copo, moça". "Tudo bem, eu tomo na garrafa. Prefiro!" Aqui nóis é curíntia. E ri do Pica-Pau.
Legal, legal!
Entro no orkut, minha sorte do dia é: "O mundo é uma tragédia para os sentimentais e uma comédia para os intelectuais".
A gente ri. A gente
somos intelectuais!
Não?