quarta-feira, 27 de maio de 2009

Trem

Tem muito número passando por aqui.
Tem segundo, tem minuto, tem hora, tem dia, tem dia que é rua, que me vale um trabalho, tem mês, tem férias, tem um corre-corre correndo na minha frente.
E eu pouco conseguindo acompanhar.


- Vontade de jogar tudo pro alto...
- Joga não...Senão, depois você vai ter que catar - me disseram.


"O que a Jornada de Jornalismo te fez refletir?"

O que, meu Deus?

Isso:

“Três dias e três noites para conhecer versões e opiniões de profissionais interessantes (alguns muito, outros nem tanto, confesso). Entre algumas tentativas de espetacularização, momentos constrangedores, gafes e algum aprendizado – claro! - , me deparei com três questões importantes na Jornada de Jornalismo: o profissional que se aventurar no mercado de trabalho precisa ser versátil e entender dos mais diferentes tipos de mídia; o jornal impresso não deve acabar, mas passar por um grande processo de reformulação; e o barulho acidental do microfone no Auditório Dom Gilberto pode causar um infarto caso o palestrante não seja tão forte quanto Manuel Carlos Chaparro. Depois do susto, dá pra concluir que a tecnologia dos filmes de Hollywood se mostra cada vez mais praticável no dia a dia”.

Não?

Então isso:

"Sou uma íngua, sem saber nem abrir o photoshop. Meu futuro no jornalismo está fadado ao insucesso e, por isso, culpo os outros - claro, claro! -, que nunca se prestaram a enfiar na grade uma matéria que ensine a manusear o phostoshop para a Lana aprender a cortar a foto e eu parar de abrir imagens no paint.

Grata."

Não, não. Isso não, também! Muito menos!
Não posso citar outrem.

Trem.
É.
É um trem isso aqui.

Um trem com vagões desritmados.
Ora fora do trilho.
Ora quaaase no trilho.
Nunca completamente no trilho.

Qual a graça em deixar o maquinista sem trabalhar?

Mas qual a vantagem em controlar a todo segundo?

Não sei.

Sei que mordi minha língua.
Ninguém mandou comer fandangos a essa hora da noite, enquanto escrevo minhas impressões sobre a Jornada. Disserto sobre minha ignorância tecnológica.

E assino embaixo.

7 comentários:

Rafael Melo disse...

E eu que pensei que suas impressões da Jornada de Jornalismo tinham sido outras...
E outras mais.
Você não sabe usar o Photoshop?
Eu não sei nem Photoshop, nem Pagemaker.
O que eu aprendi nesses 4 anos?
Vou dormir.

Paulo Rodrigues disse...

Céus!!!
Muita calma nessas horas.
EU posso ajudar com softeares de edição, técnicas e locução.
Photoshop é uma íngua, não sei nem 30% dos recursos.
Também posso ensinar a tomar tequila e wisky.
O esquema é deixar fluir...
Bora ver o Wando na sexta e detonautas domingão... relaxa!!!
Você nasceu pra ser jornalista!
bjks

Paulo Rodrigues disse...

Eu já sabia... :(

Juliana Damante disse...

É, que confusão esse trem das 11 aí que passou por vc hein?
Eu acho é que vc deveria perder o trem. Falta um mês pra acabar um sufoco e um pra começar ooutro...
então, bega o bonde andando e deixa mais brisa entrar na cuca!
Não deixa ela ferver, não vale a pena!

Sinto mto sua falta
beijos

Juliana Damante disse...

"bega" é genial.
to precisando de uma fono!
he he

Laís disse...

Como assim você não aprendeu a mexer no Photoshop na nossa prática de formação super útil com aquele cara chinês?!?!

Eu também não aprendi, confesso...

Daniel Serrano disse...

fandangos me lembra de "churrasco com chimarrão"